Gerir os recursos financeiros de forma eficiente e sem comprometer o planejamento orçamentário é o desafio de várias pessoas ao redor do mundo. Se possuo alguma quantia guardada, qual melhor forma de aplicá-la? Poupança? Mercado de Ações? Como lidar com as dívidas? Como administrar minha receita e honrar meus compromissos financeiros sem prejudicar o orçamento? Essas são algumas das perguntas que todos nós fazemos.
Percebendo essa demanda, muitas empresas especializadas em planejamento financeiro oferecem seus serviços, com o intuito de viabilizar uma situação orçamentária mais equilibrada para seus clientes. Muitas são as estratégias que as companhias do segmento utilizam para convencer as pessoas de que o investimento em assessoria de finanças é importante. Entretanto, alguns modelos de prestação de serviços são criticados, tendo inclusive a sua eficiência questionada.
A jornalista nova-iorquina Helaine Olen faz parte do grupo que coloca em questão métodos pouco eficientes. A autora do livro Pound Foolish: Exposing the Dark Side of the Personal Finance Industry (algo como 'Expondo o lado sombrio do setor de finanças pessoais', numa tradução livre), cita alguns exemplos de práticas ineficazes. Um dos exemplos é a de que muitos profissionais fazem os seus clientes acreditarem que são incapazes de gerir seus recursos, quando muitas vezes a dificuldade financeira não está atrelada à falta de aptidão, mas sim a problemas como perda de emprego e complicações de saúde. Outra questão levantada pela jornalista é que muitos especialistas em finanças vendem produtos financeiros, como seguros de anuidade e outros, de forma pouco criteriosa, não levando em conta soluções mais personalizadas.
Nesse contexto, a WG Finanças Pessoais optou por uma prestação de serviço independente, cuja interface se restringe apenas ao público atendido. Essa é a proposta que consideramos mais eficiente, e que encontra respaldo nos argumentos de Helaine Olen. Acreditamos que uma que empresa prioriza esse modelo de trabalho tem grandes chances de estabelecer maior confiabilidade e transparência, o que possibilita uma relação mais sólida com o cliente.
Num momento em que estudos apontam para um segmento em expansão, pensar essas questões é muito importante. O Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros (IBCPF), por exemplo, estima que 714 profissionais brasileiros foram certificados em 2011. O número é 47% superior ao registrado em 2010, quando foram computadas 485 certificações. Atualmente, são 937 planejadores financeiros certificados no país. No Brasil, o setor registrou crescimento superior a 40%, ultrapassando alguns países, como Índia (22%), China (20%) e Indonésia (14%).
Lucas Radd - economista e sócio da WGFP, planejador financeiro pessoal CFP® e gestor de carteiras CGA pela Anbima