Como investir na bolsa de valores em 4 etapas
Quando se pensa em aplicar dinheiro, logo vem à mente uma das maneiras mais conhecidas de fazê-lo: investir na bolsa de valores. A famosa operação de renda variável segue muito popular e lucrativa, especialmente quando há um bom planejamento por trás de cada decisão.
Ao optar por esse tipo de operação, o investidor adquire pequenos pedaços de uma empresa. Com eles, torna-se sócio dela, de modo que o sucesso da companhia é, também, o sucesso de quem apostou nela (o mesmo vale para o fracasso). Quer mais detalhes? Então fique ligado neste artigo e aprenda a investir na bolsa em quatro etapas!
1. Tenha um objetivo
Antes de escolher onde vai colocar o seu dinheiro, é importante ter claros quais são os seus objetivos e quanto tempo você tem para atingi-los. Embora a bolsa seja um investimento de renda variável – ou seja, você não sabe antecipadamente quanto vai ganhar –, é preciso de uma meta para guiá-lo. Por meio dela, você poderá definir qual caminho tomar e, ao longo do processo, (re)avaliar suas decisões.
2. Procure uma corretora
Depois de traçar seu objetivo, é hora de procurar uma corretora para intermediar a compra e venda das suas ações. Ela cumprirá o papel de agente de custódia, sem o qual não é possível adquirir os papéis, e terá especialistas para orientá-lo sobre seus investimentos. Por isso, é interessante avaliar os serviços que ela oferece, além da taxa cobrada.
Você pode recorrer a um banco – todos têm o serviço de corretora – ou a uma empresa independente e especializada na área. Tanto a BM&Bovespa quanto a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mantêm registros das corretoras autorizadas para operar na bolsa, e consultá-los pode ajudá-lo a escolher.
3. Abra uma conta
Escolhida sua corretora, você deve encaminhar a documentação necessária para abrir uma conta junto a ela. É preciso preencher uma ficha cadastral, assinar o contrato de intermediação e fornecer cópias do RG, CPF e comprovante de residência. O processo lembra o de abertura de conta em banco.
4. Defina como investir na bolsa
Existem diferentes formas de investir, e o próximo passo é eleger a que mais combina com você. As principais são:
Compra direta de ações
Nesta modalidade, você escolhe as ações em que quer investir e comunica a sua corretora. A partir daí, você passa a ter parte de uma ou mais empresas, arcando sozinho com os riscos e ganhos da operação. Você pode comprar ou vender quantas ações quiser e recebe dividendos (lucro distribuído entre os acionistas).
Fundos de Índices (ETFs)
Aqui, você compra cotas em Fundos espelhados em índices, conhecidos como ETFs. Essas cotas são negociadas na bolsa da mesma maneira que as ações e podem ser adquiridas por um valor inicial baixo (aproximadamente R$ 200). Os dividendos são reaplicados no próprio fundo, que cresce.
Clubes de Investimento
Entrar em um clube significa participar de um grupo de pessoas que investem juntas. Neste caso, os ganhos e perdas são compartilhados entre os integrantes, de modo proporcional a quanto cada um aplicou. A vantagem é que as operações ficam mais acessíveis e diversificadas, reduzindo os riscos.
Fundos de Investimento
Ao optar por esta modalidade, você compra cotas de um fundo de ações gerido pelo banco ou gestora independente. É uma forma confortável de aplicar, pois toda a negociação é feita pela instituição, que passa diretrizes para que você eleja investimentos com base no seu perfil.
Pronto: depois de escolher como aplicar, basta instruir a corretora e começar!
Vale lembrar que os investimentos em ações estão entre os mais arriscados do mercado, portanto, é muito importante contar com a ajuda de um consultor financeiro.
Agora que já conhece o caminho a percorrer para investir na bolsa de valores, conte para a gente: o que você pensa sobre esse investimento? Que forma de aplicação prefere? Deixe seu comentário!
Muito bom!