Modalidade que permite investir em títulos da dívida pública, o Tesouro Direto é uma das aplicações mais conhecidas hoje no mercado. Ele se destaca por oferecer uma boa rentabilidade ao mesmo tempo em que apresenta baixos riscos, um dos grandes trunfos da renda fixa. Como se não bastasse, é uma operação disponível para qualquer pessoa física que tenha conta em banco, feita em um sistema totalmente online. Gostou da ideia? Então acompanhe nosso passo a passo e aprenda como investir no Tesouro Direto!

1. Estabeleça seu objetivo

A primeira coisa a se fazer ao optar por um tipo de investimento é definir aonde você quer chegar. Assim, estabeleça seu objetivo (construir patrimônio, comprar um apartamento, dar uma festa de casamento,aposentar-se com tranquilidade, etc), calcule quanto dinheiro você precisa para isso e defina o prazo que tem para alcançar esse valor. De posse dessas informações, será mais fácil visualizar as próximas etapas da aplicação.

Defina também o valor que vai investir. O Tesouro Direto possibilita partir de aproximadamente R$ 30, mas considere que, quanto maior a quantia destinada, mais alto será o montante que você recolherá ao final da aplicação.

2. Escolha uma instituição financeira

A segunda etapa é realizar uma pesquisa e escolher um banco ou corretora que intermediará suas transações com o Tesouro. Essa instituição financeira terá o papel de agente de custódia no processo. Para isso, ela deve ser habilitada a operar com títulos públicos federais. Ela também lhe dará orientações sobre como alcançar o objetivo traçado.

Entre os fatores a analisar nessa escolha estão os serviços oferecidos, a taxa de administração (algumas instituições não a cobram) e o prazo de repasse dos recursos para o investidor.

3. Cadastre-se

Definido o seu agente de custódia, você deve contatá-lo e solicitar o cadastro, fornecendo os documentos exigidos para que uma conta seja aberta em seu nome. É por meio dela que você aplicará no Tesouro.

Você receberá uma senha da BM&FBovespa para acessar a área restrita do Tesouro Direto. Nela, fará as operações de compra e venda de títulos e poderá consultar saldos e extratos.

4. Eleja os títulos em que vai investir

Títulos do Tesouro Direto são papéis que o governo federal oferece aos investidores para financiar seus gastos. Isso significa que o governo pega dinheiro emprestado de quem os compra e, depois de um determinado prazo, devolve os valores acrescidos de juros como forma de remunerar o empréstimo.

Neste sistema, você pode escolher entre duas modalidades principais de título: as pré-fixadas e as pós-fixadas. Na primeira, você sabe exatamente quanto vai receber ao final do investimento; na segunda, a rentabilidade fica atrelada a algum índice, como a inflação, que varia de acordo com fatores econômicos. Assim, analise qual combina melhor com o seu perfil e escolha um título que se encaixe nele. Você pode utilizar o “Operador Financeiro”, ferramenta disponibilizada pelo Tesouro para auxiliar neste processo.

5. Adquira os papéis

Depois de fazer a escolha, basta comprar os papéis! Isso é feito no próprio site do Tesouro, por onde você também acompanhará o status dos seus investimentos. Tenha disciplina e respeite sua estratégia para tirar o melhor proveito possível da aplicação, lembrando que a rentabilidade do Tesouro Direto está atrelada ao tempo — ou seja, se você deixar o dinheiro investido por mais tempo, receberá um retorno maior.

Muito bem! Agora que você já sabe como investir no Tesouro Direto, que tal começar? Aproveite para comentar como foi sua experiência ou compartilhar suas dúvidas!

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