Como saber se é o momento da compra da casa própria
Definitivamente não é pequena a quantidade de pessoas que pagam aluguel, mas alimentam o grande sonho de comprar um imóvel próprio, não é mesmo? Atualmente, especialmente com as mudanças em relação à oferta de crédito imobiliário pela Caixa Econômica, a aquisição desses tão desejados bens parece ainda mais complicada. E o grande problema é que uma decisão desse tamanho realmente envolve a aplicação de muito tempo e dinheiro, de forma que, se não tiver sido pensada com calma e muito bem planejada, pode trazer muito mais transtorno do que satisfação no futuro. Mas o que exatamente você deve levar em conta para reconhecer o momento certo para investir no imóvel próprio e deixar de pagar aluguel? Pois responda às nossas perguntas a seguir e veja se é essa hora é ou não agora:
As opções de imóveis que viu atendem a suas expectativas?
A mudança para um novo imóvel tem que trazer benefícios para você individualmente e para quem mais for morar lá — a não ser, claro, que a coisa toda aconteça em nível emergencial. Mas um imóvel que será comprado deve atender a, pelo menos, algumas de suas exigências e necessidades, como a tranquilidade ou a movimentação do bairro, uma vizinhança menos barulhenta, a proximidade do trabalho ou seja lá o que você espera ter a partir dessa aquisição. Por isso, não seja afobado! Será que você encontrou mesmo o lugar que atende às principais demandas que você tem no momento? Vale a pena parar para pesar prós e contras.
O imóvel está dentro do seu limite de financiamento bancário?
As parcelas do financiamento solicitado ao banco não podem comprometer sua renda familiar ou pessoal tanto assim! É claro que um compromisso desse porte, que pode levar de 10 a 20 anos para estar totalmente quitado, pode eventualmente obrigá-lo a apertar os cintos ou cortar algum hábito de consumo desnecessário. Porém, você deve estimar os custos que a oportunidade da compra do imóvel trará, a fim de não se envolver em grandes dívidas no futuro. O ideal é não comprometer mais que 30% de sua renda mensal com uma prestação imobiliária, ok?
Você já conseguiu juntar uma boa quantia para dar de entrada?
Em qualquer financiamento imobiliário, quanto maior for a entrada oferecida pelo comprador, menores serão os valores e a quantidade de parcelas a serem pagos ao banco. A relação é inversamente proporcional. Por isso, tente arrecadar o máximo que puder para dar como entrada — o ideal gira em torno de 30% a 50% do preço, financiando-se o restante. Assim você terá um menor crédito financiado e também mais chances para negociar juros e outras condições do empréstimo.
Você por acaso conhece os outros custos envolvidos na transação?
Além do valor investido diretamente na aquisição do bem, há vários outros custos envolvidos na compra de um imóvel, entre os quais podemos citar as despesas iniciais — e pelo menos únicas — de cartórios e o Imposto de Transmissão de Bens Imobiliários (ITBI), de cotação variável conforme o município. Há ainda as taxas condominiais mensais, se for o caso. Para suas contas, considere tudo isso, além, claro, das parcelas a serem pagas para a instituição financeira.
Já fez uma boa análise do cenário do mercado imobiliário?
O mercado imobiliário é cheio de oscilações. Assim, são vários os fatores que determinam se é ou não a melhor ocasião para comprar um imóvel. Analise com calma as projeções de crescimento para o bairro do imóvel escolhido, estude um pouco mais sobre o momento financeiro e eventuais especulações imobiliárias e veja a coisa toda com olhos de investidor. Nessas horas, usar a razão é a melhor alternativa, apesar de haver um grande apelo emocional quando se fala na compra de um imóvel próprio. Lembre-se, entretanto, que as inúmeras decisões que essa decisão abraça devem ser refletidas com muita calma e precisão, de forma que você tenha a noção exata de como poderá encarar esse investimento.
E então, será que é agora o momento adequado para você sair do aluguel e partir para a compra da casa própria? O que concluiu com base em suas respostas às nossas perguntas? Comente aqui e compartilhe suas impressões conosco!