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Fundos de Ações – Qual a diferença entre Long Only, Long and Short e Long Biased?

Os fundos de ações  são fundos de renda variável com maior volatilidade e têm como seu principal benchmark o índice Ibovespa, mas apresentam algumas categorias que os diferencia como  o Long Only, Long and Short e o Long Biased.

Os fundos Long Only somente podem operar na ponta compradora de ações e apostam na alta e na valorização das ações adquiridas. São obrigadas a ter sempre ao menos 67% do patrimônio investido em ações. Esses fundos são mais recomendados em tendências e cenários de alta do mercado de ações.

Os fundos Long and Short tratam-se de fundos que investem em pares de ativos, mas acreditando na valorização de um e na desvalorização do outro. Long é quando o fundo está comprado no ativo e Short quando está vendido em outro ativo. O fundo compra a ação que está subvalorizada e vende outra que está sobrevalorizada, ganhando nessa diferença. Esses fundos independem do movimento direcional da bolsa, pois o gestor escolhe a relação entre os ativos que lhe interessa. Nestes fundos  é  possível ganhar mesmo quando o ativo que está comprado se desvalorize, desde que a queda seja menor do que a retração marcada pelo ativo em  que esteja vendido. Geralmente apresentam como benchmark o CDI.

Os Long Biased à primeira vista lembram os fundos Long and Short, por ter posições compradas e também posições vendidas em ações.  Os “LB” possuem a maior parte do seu capital aplicado na compra de ações e têm uma correlação significativamente maior com a bolsa  que os “LS”. Enquanto nos “LS” sempre existe uma parcela comprada e outra vendida, nos Long Biased pode não haver uma parte vendida. Portanto, se o gestor acreditar que o mercado está em uma tendência clara de alta e não encontrar ações em cuja desvalorização acredita, ele pode ficar sem nenhuma posição na ponta vendedora.

Comparando os Long Biased com os Long Only, os “LB” tendem a cair menos em mercados de baixa, por poder apresentar posição vendida, mas por outro lado, podem subir menos em tendências de alta. Portanto, apresentam na maioria das vezes menor volatilidade.

Não podemos dizer que um fundo seja melhor que o outro, mas que cada um tem uma estratégia e que cada um pode se encaixar melhor em determinados períodos ou perfis de investidores.

 

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Frederico Portilho é sócio-diretor de Investimentos da WG Finanças Pessoais

 

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