F&A – Finanças & Atualidades: O consultor financeiro e a alta de tarifas
Matéria recente do jornal Valor Econômico mostrou que, este ano, os grandes bancos de varejo vêm aumentando as tarifas ao consumidor. As altas já giram em torno de 30% desde Junho de 2015, superando muito a inflação no período. Os bancos afirmam que os reajustes não têm como finalidade aumentar os lucros, mas recompor perdas por aumentos de custos.
Independentemente dos motivos que eles possam ter, nós, como consumidores destes produtos, não precisamos aceitar estes valores. Mesmo nos grandes bancos, sempre existem opções de pacotes gratuitos ou com tarifas muito reduzidas que mais do que atendem as necessidades da imensa maioria dos clientes.
Porém, quando buscamos estas tarifas, quase sempre nos deparamos com um ou mais destes obstáculos:
- O pessoal do banco “não conhece” o pacote mais barato;
- Só é possível trocar de pacote indo até a agência, o que pode ser difícil na correria do dia-a-dia;
- O gerente insiste que o pacote mais barato não tem uma série de “vantagens”, tais como acumulação mais rápida de milhas ou isenção de alguma outra tarifa da qual nunca ouvimos falar
No final das contas, nenhum destes motivos, colocados na ponta do lápis, faz um pacote bancário caro valer a pena. Já insistimos neste ponto outra vezes aqui no blog, mas não custa enfatizar que o benefício financeiro destes pacotes dificilmente compensa o ganho ao se investir com a ajuda de um consultor financeiro. Isto porque o consultor tem acesso a uma variedade imensa de produtos financeiros mais rentáveis, desde os mais conservadores até os mais agressivos.
É muito importante também procurar um consultor financeiro que não esteja atrelado a uma instituição específica e que, portanto, não tenha conflito de interesses entre o rendimento do cliente e a sua comissão. Aqui na WG Finanças, por exemplo, adotamos o modelo de remuneração sobre o patrimônio investido. Não recebemos comissão de nenhuma instituição que não o próprio cliente, o que garante que nossos interesses estejam sempre alinhados. Um exemplo recente de como este modelo pode beneficiar o investidor aconteceu com os títulos do Tesouro Nacional. Nos últimos meses, poucos investimentos foram superiores ao Tesouro Direto, mas muitos consultores não-independentes não o recomendavam para seus clientes, por um motivo muito simples: as comissões sobre este produto são muito baixas, quando não inexistentes.
Uma ótima forma de saber o quanto manter o dinheiro em investimentos com baixa rentabilidade pode prejudicar sua independência financeira é usar a nossa Planilha de Diagnóstico Financeiro, que pode ser baixada gratuitamente aqui.
Então, não deixe o banco levar a melhor sobre você com atrativos como agências Premium, milhas aéreas ou gerentes simpáticos. Faças as contas, descubra o quanto você poderia estar ganhando e passe a contar a ajuda de um consultor financeiro para atingir seus objetivos muito mais rapidamente.