F&C – Finanças & Comportamento: Um cliente WG Investimentos
Embora sempre escrevamos sobre o trabalho da WG ou sobre leituras do mercado de investimentos, é muito comum as pessoas me perguntarem: “mas como a WG Investimentos poderia me ajudar?”.
De forma simples gosto de resumir que a WG consegue ajudar as pessoas a alcançarem seus objetivos. Parece ótimo e simples, e é assim que deveria ser mesmo. A única questão não muito bem resolvida na maioria das vezes é o fato de as pessoas não saberem bem os seus objetivos. Muitas vezes eu poderia resumir em: Quero tudo! E tudo já sabemos intuitivamente que não podemos ter.
Resolvi então contar um dos vários exemplos de cliente bem sucedido com a assessoria da WG. O R. V. chegou aqui cheio de dúvidas; não sabia se trocava de carro, se comprava uma casa e nem como deveria poupar para alcançar um patrimônio que lhe desse tranquilidade. A única coisa que sabia é que não abriria mão da sua viagem de férias anual com a família. Começamos então por elencar as prioridades: ficou claro que a viagem e a formação de patrimônio eram as prioridades. Conversando um pouco mais com nossos consultores, ele percebeu que a troca do carro e da casa eram muito mais uma decisão “automática”, por ser “a coisa lógica a fazer”, do que uma real necessidade e percebeu que isso atrasaria sua formação de patrimônio para o objetivo de uma redução da carga de trabalho.
Passamos então para a avaliação do orçamento familiar. Apontamos alguns excessos que ele já sabia que existiam mas focamos em mostrar em quanto tempo (em anos) ele poderia reduzir a sua carga de trabalho se cortasse aqueles gastos supérfluos. Ele já sabia que se excedia mas não tinha tido ainda a motivação para reduzir aquelas despesas. Nesse ponto, tudo o que a WG fez foi dar uma razão lógica.
Passando para o financiamento imobiliário vimos que a taxa de juros era razoável e que investimentos bem escolhidos poderiam render mais do que ele pagava ao banco. Com essa simples análise sanamos mais uma dúvida do R. V. que era sobre amortizar ou não a dívida da sua casa.
Analisamos a necessidade de seguros e se uma previdência poderia beneficiá-lo em termos de otimização tributária ou de disciplina para poupar no mês a mês. No caso do R.V, apenas um seguro de invalidez temporária (ele é autônomo) e de vida (para garantir a educação e estabilidade dos filhos caso ele venha a faltar) foi o suficiente.
Como um último ponto, mas talvez o mais importante, analisamos a carteira de investimentos do nosso novo cliente. Como a maioria dos brasileiros, investimentos financeiros eram para ele apenas uma ponte até que ele tivesse algo em que gastar aquele dinheiro, fosse em um carro ou em uma “oportunidade” (um imóvel abaixo do mercado ou uma proposta de negócio). Esse tipo de comportamento é bastante comum e conduz a investimentos sobre os quais só são feitas 2 perguntas: “Posso tirar a hora que eu quiser?” e “Tem risco de perda?”. Se as respostas forem “sim” e “não”, ninguém pergunta mais nada e deixa o dinheiro ali às vezes por anos.
No caso do R. V, por ser um cliente de um nicho superior do banco, conseguia alguns investimentos que rendiam mais do que a poupança e menos do que deveriam – perdiam do CDI. Ajustamos a carteira para aumentar a rentabilidade sem comprometer segurança e liquidez e mostramos ao nosso novo cliente como aquele pequeno ajuste adiantava em mais de 5 anos a sua aposentadoria.
Motivado por isso ele se tornou um poupador/investidor mensal pois entendeu que, planejando-se financeiramente, conseguiria seus maiores objetivos: tranquilidade e tempo para poder fazer as coisas que gosta. Quase pedi a ele para escrever um depoimento para a WG, mas como a maioria das pessoas não gosta de se expor com relação a dinheiro, preferimos manter a descrição e confidencialidade que tanto prezamos.