A procura por informações sobre como investir no exterior está crescendo bastante. Um dos principais motivos é a preocupação com futuro do Brasil, por problemas internos e pelo fraco crescimento econômico. Essa tendência se confirma pela pesquisa divulgada recentemente pelo Banco Central, que mostra que o estoque de ativos no exterior cresceu aproximadamente 10% em 2013 em comparação com 2012.
A grande questão é que independentemente do momento econômico ou político é sempre recomendado que você diversifique seus investimentos em um país com uma economia mais estável e com uma moeda forte. Esta diversificação não era tão comum no Brasil devido aos altos juros do país, por falta de informação e por causa de restrições regulatórias. Esses motivos incentivavam os brasileiros a manter seu dinheiro em ativos mais simples e mais conhecidos.
Uma das grandes vantagens em investimentos em ativos internacionais é a baixa correlação com ativos locais, reduzindo o risco do portfólio do investidor. Isso acontece, principalmente por conta das moedas, que se comportam de maneira opostas. Se o dólar, por exemplo, se valoriza perante o real, você está fazendo um hedge natural ao deter investimentos dolarizados.
A maneira mais simples e comuns a investidores no Brasil é investir em fundos multimercados, que destinam parte da carteira a investimentos cambiais, offshore (fora do país) ou em BDRs (são certificados emitidos no Brasil por uma instituição financeira e que representam ações de companhias estrangeiras). Já existem fundos com valores acessíveis aos pequenos investidores.
Existem diversas outras maneiras interessantes de investir no exterior como: imóveis, empresas offshore e fundos de gestoras internacionais, inclusive em regiões de isenção fiscal, tudo dentro da lei.
Caso queira conhecer melhores estas opções de investimentos no exterior, entre em contato conosco.
Frederico Portilho - sócio da WGFP, administrador de empresas, contador e pós-graduado em finanças.